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‘Missão’, ‘festa’ e ‘reza’ eram senhas de grupo de extermínio para assassinatos, aponta Polícia

Operação da Polícia Federal revela um esquema de extermínio que pode estar vinculado a alguns dos assassinatos encomendados. Conversas entre os membros do grupo indicam uma estrutura organizada e uma lista de alvos que incluem autoridades.

Grupo de extermínio preso pela Polícia Federal na Operação Sisamnes foi alvo de investigações que começaram há mais de um ano, após mensagens em celulares que sugeriam “missões” de execução.

Os diálogos, entre o instrutor de tiro Hedilerson Fialho Martins Barbosa e outros membros, indicam um esquema organizado para assassinatos, inclusive o do advogado Roberto Zampieri em dezembro de 2023.

Antônio Gomes da Silva, um dos presos, confessou o assassinato e afirmou que receberia R$ 40 mil pelo crime. Ele usou disfarces para se aproximar da vítima e expressou que “não se arrepende” do crime.

A Polícia Civil descobriu que o assassinato estava vinculado a um esquema estruturado de extermínios, com os membros utilizando codinomes como “engenheiro” e “empreiteiro” para se referir a suas atividades.

Além de Zampieri, a investigação encontrou uma lista com nomes de parlamentares e ministros do STF, levantando suspeitas de atentados contra autoridades.

A tabela de preços para execuções variava de R$ 100 mil a R$ 250 mil, conforme o alvo. As análises foram feitas a partir de conversas entre setembro e dezembro de 2023.

A reportagem solicita manifestação das defesas dos envolvidos.

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