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Ministros do STF manifestam ‘incômodo’ com chanceler sobre ameaças dos EUA à Corte

Tensão entre o STF e o Ministério das Relações Exteriores cresce em meio a ameaças de sanções dos EUA a Alexandre de Moraes. Chanceler Mauro Vieira enfrenta críticas por falta de atenção ao caso, enquanto diplomacia brasileira tenta contornar a situação.

Incômodo no STF em relação ao chanceler Mauro Vieira por não priorizar ameaças de sanções dos EUA ao ministro Alexandre de Moraes.

Mesmo com encontros agendados, Vieira cancelou compromissos na Corte, gerando irritação entre os membros do Judiciário. A situação deve ser tratada com urgência.

O secretário de Estado americano, Marco Rubio, revelou a possibilidade de sanções a Moraes, que incluem o bloqueio de bens e restrições comerciais com cidadãos e empresas dos EUA.

Interlocutores do STF aguardavam um movimento de Vieira, que ainda não havia visitado a Corte até sexta-feira. O ministério tem mantido os ministros informados sobre o caso, mas a atenção do chanceler é considerada insuficiente.

Durante audiência na Câmara, Vieira defendeu que a Lei Magnitsky deve ser aplicada somente nos EUA e não extraterritorialmente.

Rubio anunciou restrições de vistos para autoridades que censuram americanos, mas não citou alvos específicos. O deputado Eduardo Bolsonaro está sendo investigado pela PGR por tentar influenciar sanções a ministros do STF.

Eduardo afirmou que não retornará ao Brasil até que Moraes não seja sancionado. Ele expôs sua posição, alegando que não pode ficar sob a "coleira" do ministro.

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