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Ministros do Brics debatem críticas às tarifas protecionistas e reforma da ONU

Brics discute posicionamento cauteloso sobre tarifas e protecionismo global. Divergências sobre reforma do Conselho de Segurança da ONU impedem consenso em documento final.

Reunião dos Ministros das Relações Exteriores do Brics

Os ministros das Relações Exteriores dos países do Brics se reuniram para discutir um documento crítico sobre o aumento de tarifas e medidas protecionistas.

Segundo a Folha, o texto, ainda a ser publicado, não menciona diretamente o presidente dos EUA, Donald Trump, visando evitar antagonismos.

O grupo, que inclui Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Indonésia e Irã, expressou preocupações sobre a fragmentação da economia global.

O documento destaca os riscos das medidas protecionistas para as cadeias de suprimento e a insegurança econômica global.

Os países do Brics defendem o livre comércio e o sistema multilateral, essencial para os países em desenvolvimento, mais impactados por essas práticas.

A China sugeriu enfatizar a responsabilidade dos EUA na guerra tarifária, mas outros membros, como o Brasil, mostraram resistência. O Brasil, em negociações bilaterais com os EUA, teme que críticas diretas a Trump comprometam as conversas.

A publicação do documento final ainda está pendente devido a um impasse sobre a reforma da ONU, especialmente o Conselho de Segurança. O Brasil quer um texto que reflita sua aspiração por um assento permanente.

Desavenças regionais dificultam o consenso. O Egito discorda da discussão no Brics, e a Indonésia rejeita a ênfase no assento indiano.

As divergências em torno da reforma do Conselho de Segurança impediram um acordo claro e podem impactar outros aspectos da declaração final.

Uma alternativa é registrar essas discordâncias em uma nota de rodapé, evidenciando as diferentes posições do bloco.

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