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Ministros das Finanças da UE defendem aumento na Defesa

Reunião em Varsóvia fomentará discussões sobre o aumento do investimento em defesa e estratégias para enfrentar tarifas comerciais dos EUA. Países europeus buscam unir esforços para uma resposta mais coesa diante das crescentes ameaças globais.

Ministros das Finanças e presidentes dos bancos centrais da UE se reúnem em Varsóvia, Polônia, nos dias 11 e 12 de abril de 2025, para discutir respostas a duas guerras: a militar, resultante da invasão russa da Ucrânia, e a comercial, iniciada com as tarifas do presidente Donald Trump.

Aumento do orçamento de Defesa é a pauta principal, após anos de negligência europeia. Serão debatidas as formas de investimento militar, diante da fragilização do compromisso dos EUA com a segurança transatlântica e da ameaça russa.

Propostas incluem a criação de uma nova ferramenta regional para financiar aquisições conjuntas de armamentos, além de um empréstimo de 150 bilhões de euros e ajustes nas regras fiscais da UE para disponibilizar 600 bilhões de euros nos orçamentos nacionais.

No entanto, há resistência entre países quanto a propostas de longo prazo para a Defesa da UE, com muitos preferindo implementar ações já previstas antes de novos planos. A ministra britânica do Tesouro, Rachel Reeves, sugere maior colaboração entre a UE e o Reino Unido.

A Polônia busca estabelecer um novo fundo de rearmamento, aberto a países não membros da UE, como o Reino Unido e a Noruega, sendo a que mais investe em defesa na Otan.

Os ministros se reúnem pela primeira vez desde o anúncio das tarifas contra 185 países, incluindo os da Europa. Embora Trump tenha suspenso as tarifas por 90 dias, a Europa discute como se posicionar na escalada da guerra comercial entre EUA e China.

Diplomatas enfatizam a necessidade de uma resposta estratégica e calma diante das tensões, com tempo para um planejamento adequado antes de um possível impasse com os EUA.

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