Ministro do Trabalho volta a criticar Banco Central pelo atual patamar da Selic
Ministro do Trabalho critica taxas de juros e pede ao Banco Central que considere a redução da Selic. Ele destaca a necessidade de medidas que favoreçam a geração de empregos diante de um cenário econômico desafiador.
Ministro do Trabalho, Luiz Marinho, criticou a atual taxa Selic de 14,75% em coletiva de imprensa.
Após a divulgação do Novo Caged, informou a abertura líquida de 922.362 vagas em 2023, inferior às 965.818 vagas do mesmo período em 2022.
Marinho sugeriu que o Banco Central poderia parar de aumentar os juros, destacando que a projeção para o ano é de um crescimento menor que o passado.
O resultado ficou abaixo da estimativa de 1,404 milhão de vagas esperadas por analistas, com previsões variando de 800 mil a 1,97 milhão.
Ele afirmou que o governo está se esforçando para manter a economia e criar empregos em meio a uma crise de juros “excessivamente elevados”.
Marinho ressaltou que a alta dos juros "tem um certo limite" e que é crucial que o Banco Central escute as demandas do setor produtivo.
Sobre cortes na taxa, afirmou que não vê necessidade nem para os aumentos recentes, sugerindo que a estabilização e redução deveriam ter iniciado há três meses.
Finalizou pedindo atenção do Banco Central para permitir que a economia “ande”.