Ministro de Israel rejeita cessar-fogo em Gaza
Israel mantém posição intransigente diante das pressões internacionais por um cessar-fogo e nega a criação de um Estado palestino. A crise humanitária em Gaza se agrava, com um relatório da ONU indicando que a fome atinge níveis alarmantes na região.
Ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Saar, rejeitou a pressão internacional por um cessar-fogo e a criação de um Estado palestino em 29.jul.2025.
Saar classificou as demandas como uma “campanha distorcida”, afirmando que encerrar o conflito com o Hamas no poder seria “uma tragédia” para ambos os lados.
A pressão internacional aumentou para viabilizar um acordo que permita a ajuda humanitária em Gaza, onde a situação de fome é alarmante, segundo relatório da ONU.
Durante sua declaração, Saar questionou a eficácia de um cessar-fogo enquanto o Hamas continua no poder, ressaltando que esse grupo é o responsável pelo conflito.
O ministro se opõe à criação de um Estado palestino atual, descrevendo-o como um “Estado jihadista” e afirmando que Israel não cederá às exigências internacionais.
O relatório da IPC alertou que a fome em Gaza atingiu níveis alarmantes, com uma em cada três pessoas passando dias sem comer.
- 22 meses de conflito resultaram em uma crise humanitária severa.
- Desde março, Gaza enfrenta bloqueio total por Israel.
- Mais de 20 mil crianças apresentaram desnutrição aguda, com registro de mortes entre crianças com menos de 5 anos.
- Lançamento aéreo de mantimentos é considerado ineficaz em reverter a catástrofe.
O consórcio do relatório fez um apelo urgente por ações imediatas para encerrar hostilidades e permitir o acesso humanitário sem restrições, citando riscos de mortes em massa.