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Ministro compara relação com MST a feijão: “Só cozinha na pressão”

Ministro Paulo Teixeira se posiciona sobre sua relação com o MST e metas de reforma agrária. Ele também critica a reação da Frente Parlamentar da Agropecuária às propostas de tributação do governo federal.

Ministro Paulo Teixeira do Desenvolvimento Agrário e da Agricultura Familiar comenta sua relação com o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) após reivindicações de demissão por líderes do movimento.

No programa “Bom Dia, Ministro”, da EBC, Teixeira minimizou o desgaste: “O papel do movimento é de pressionar e o papel do Executivo é de entregar”. Ele reforçou o compromisso do governo com a reforma agrária e a meta de entregar 16.000 lotes até junho para famílias sem terra.

Teixeira criticou os governos anteriores, afirmando que o programa de reforma agrária ficou inativo por 10 anos e que o governo Lula está reativando os investimentos no Incra, incluindo a contratação de 700 funcionários.

O MST solicitou o assentamento imediato de 65.000 famílias este ano, mas até agora não obteve progresso no diálogo com o ministro.

Sobre a crítica da FPA (Frente Parlamentar da Agropecuária) em relação à proposta de tributação, Teixeira defendeu a posição do Ministério da Fazenda, afirmando que as medidas visam o equilíbrio fiscal e que o impacto da tributação de LCAs e LCIs não afetará os preços para os consumidores internos.

Além disso, o ministro mencionou programas como “Desenrola Rural” e “Arroz da Gente” para estimular a produção e reduzir preços de alimentos. Ele observou que o preço do arroz caiu em média 15%, enquanto o feijão e os ovos diminuíram 25% e 10%, respectivamente.

Embora reconheça avanços, Teixeira admitiu que ainda há trabalho a fazer em relação ao preço da carne e do café, devido à quebra de safra global.

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