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Ministérios terão mais R$ 15,9 bi após descontingenciamento; emendas somam R$ 4,7 bi, diz governo

O governo libera R$ 20,6 bilhões do Orçamento, permitindo novos gastos para órgãos públicos. No entanto, R$ 10,7 bilhões permanecem bloqueados, dificultando o uso de recursos por algumas pastas.

Governo libera R$ 20,6 bilhões do Orçamento para órgãos públicos.

Nesta quarta-feira (30), o governo detalhou o descontingenciamento, permitindo o uso de recursos anteriormente bloqueados para cumprir a meta fiscal.

O Ministério do Planejamento e Orçamento revelou que:

  • R$ 4,688 bilhões foram liberados para emendas parlamentares.
  • R$ 15,896 bilhões para despesas discricionárias de ministérios e agências reguladoras.

As Pastas mais beneficiadas incluem:

  • Cidades: R$ 1,93 bilhão
  • Defesa: R$ 1,92 bilhão
  • Saúde: R$ 1,71 bilhão
  • Desenvolvimento e Assistência Social: R$ 1,69 bilhão
  • Transportes: R$ 1,37 bilhão
  • Fazenda: R$ 1,12 bilhão

Por outro lado, R$ 10,7 bilhões do Orçamento ainda estão bloqueados, incluindo:

  • R$ 2,448 bilhões em emendas parlamentares
  • R$ 8,3 bilhões em despesas discricionárias

O Ministério das Cidades é o mais afetado, com R$ 2,360 bilhões bloqueados.

O governo precisa reduzir gastos obrigatórios para reverter o bloqueio, enquanto o descontingenciamento pode ser revisto com melhora na receita.

Os órgãos têm até 6 de agosto para indicar programações de bloqueio ou descontingenciamento.

A equipe econômica adotou um faseamento que limitará o empenho do Orçamento em R$ 52,8 bilhões até setembro.

Essa medida visando controlar gastos foi criada no ano passado para evitar que ministérios gastem recursos rapidamente, garantindo espaço para ajustes futuros.

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