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Minidólar (WDOQ25) reflete aversão ao risco e impasse com os EUA; veja análise

Clima de aversão ao risco no mercado financeiro leva alta do dólar e instabilidades nos ativos. Traders enfrentam volatilidade e aguardam sinais de tarifas para próximos movimentos no câmbio.

Mercado financeiro começou a semana com avversão ao risco, impulso causado por um acordo comercial entre Estados Unidos e União Europeia, que fortaleceu o dólar globalmente.

A preocupação com o “tarifaço” de Donald Trump contra produtos brasileiros, a ser implementado em 1º de agosto, intensificou o movimento no Brasil. A falta de avanço nas negociações e o endurecimento das posturas alimentaram os temores do mercado.

Com isso, o dólar à vista fechou em alta de 0,54%, cotado a R$ 5,5925, maior valor desde junho. Apesar do avanço nas commodities, investidores buscaram proteção cambial, gerando forte volatilidade nos traders de mini dólar.

Os contratos de minidólar para agosto (WDOQ25) encerraram com valorização de 0,48%, aos 5.594,5 pontos. A continuidade desta alta dependerá de um volume comprador significativo e do rompimento da resistência entre 5.599 e 5.605,5.

Se romper essa faixa, as próximas resistências são:

  • 5.611,5/5.629
  • 5.638/5.643,5

Por outro lado, se houver recuo abaixo de 5.590,5/5.586,5, o movimento vendedor pode intensificar e levar os preços a 5.573,5/5.565 e 5.555/5.539.

O gráfico diário apresenta recuperação, mas é preciso superar a resistência de 5.611,5/5.629 para continuar a alta. O nível atual do IFR (14) está em 52,78, indicando um cenário neutro.

O gráfico de 60 minutos é positivo; se a máxima anterior de 5.611,5 for rompida, a alta poderá se acelerar para 5.659/5.666. O suporte em 5.586,5/5.573,5 será crucial em caso de correção.

Confira mais sobre análise técnica no IM Trader. Diariamente, o InfoMoney publica previsões para minicontratos de dólar e índice.

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