Minidólar (WDOQ25) recua com alívio externo e cautela sobre tarifas; veja análise

Dólar encerra em queda de 0,40%: A moeda americana foi cotada a R$ 5,5651, acompanhando a desvalorização global.

Fatores externos e internos: A melhora no sentimento do mercado, impulsionada pela alta do minério de ferro e lucros da Verizon, ajudou na queda. Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, destacou que o governo evitará retaliações às tarifas dos EUA.

Movimentação no dia: O pregão foi menos volátil e técnico, com traders observando a mudança após uma abertura alta. O Boletim Focus apontou queda na projeção do IPCA de 2026, reforçando expectativas de inflação controlada.

Minidólar: Os contratos WDOQ25 fecharam em leve queda de 0,21%, aos 5.581 pontos. Apesar da queda, ainda mantém comportamento levemente altista, acima das médias de 9 e 21 períodos, mas pressionado pela média de 200 períodos.

Resistências e suportes: Para ganhar tração, o ativo precisa romper a resistência em 5.585/5.593. Se superado, os próximos alvos são 5.610/5.620 e 5.629/5.638. A perda da faixa de suporte em 5.576/5.565 pode levar a novos movimentos de baixa, com alvos em 5.555/5.539 e 5.526/5.505.

Gráfico diário: O minidólar mostra lateralidade. Apesar da baixe, a possibilidade de alta se mantém, especialmente se romper 5.627/5.658. A perda da zona de suporte em 5.541/5.467 pode gerar vendas, com foco na mínima do ano em 5.437,5.

Índice de Força Relativa (IFR): Neutro, em 50,36 pontos.

Análise de 60 minutos: Lateralidade, com as médias móveis de 9 e 21 períodos planas. Para retomar alta, precisa romper a resistência 5.593/5.629. Uma perda de suporte em 5.565/5.537 pode intensificar a venda, buscando 5.505/5.470 e 5.467/5.452.

(Rodrigo Paz é analista técnico)

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