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Minidólar (WDOQ25) deve seguir movimentos contidos nesta sexta (25)

Ibovespa cai com riscos comerciais e dólar apresenta leve queda. Expectativa de taxação entre Brasil e EUA gera cautela nos investidores e pressiona o mercado.

Tensões comerciais impactam Ibovespa

O Ibovespa perdeu os 134 mil pontos, pressionado por empresas com forte exposição externa, como WEG (WEGE3) e Embraer (EMBR3). A falta de acordo sobre tarifas entre Brasil e EUA, com taxação de até 50% prevista para agosto, trouxe cautela.

O presidente Lula reforçou que o país está aberto ao diálogo, mas poderá reagir, enquanto o ministro Fernando Haddad anunciou um plano de contingência.

Externamente, o clima foi misto: juros dos Treasuries subiram, o BCE manteve a taxa básica, e os índices de ações nos EUA oscilaram.

No câmbio, o dólar teve leve recuo de 0,05%, fechando em R$ 5,5211, menor patamar desde 9 de julho. O mercado exigiu atenção redobrada com movimentos contidos e ajustes.

Minidólar encerrou com leve valorização de 0,21%, aos 5.532,5 pontos. Em gráfico de 15 minutos, mostrou recuperação, fechando acima das médias móveis de 9 e 21 períodos.

Próxima resistência: 5.533,5/5.541 pontos. Superar esse nível com volume pode impulsionar para 5.549/5.555 e, em seguida, 5.564/5.580 pontos. Em caso de rejeição, suporte em 5.520,5/5.505.

No gráfico diário, formou um spinning top, sugerindo equilíbrio entre compradores e vendedores. Mínima de 2025 em 5.437,5 pontos é suporte psicológico. Avanço no médio prazo exige romper a resistência em 5.557/5.629.

Análise de 60 minutos indica que, apesar do fechamento positivo, o minidólar permanece abaixo das médias de 9 e 21 períodos. Para retomar trajetória de alta, romper em 5.536/5.549 é essencial.

Caso ocorra perda de força, atenção ao suporte em 5.520/5.505, com potenciais alvos em 5.470/5.452 e 5.437,5/5.411 pontos.

(Rodrigo Paz é analista técnico)

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