Mini-índice (WINQ25) perde força e reflete receios sobre tarifas e inflação local
Mercados permanecem cautelosos com tensões comerciais entre Brasil e EUA, enquanto o Ibovespa registra queda. O desempenho do mini-índice indica domínio vendedor, com suporte e resistência definindo os próximos movimentos.
Tensão nos Mercados
A sexta-feira foi marcada por cautela nos mercados, com o Ibovespa fechando em queda de 0,21%, aos 133.525 pontos.
O índice foi pressionado pelo temor de novas tarifas norte-americanas sobre produtos brasileiros, que podem entrar em vigor em 1º de agosto.
O IPCA-15 de julho superou levemente as expectativas, mas indicou arrefecimento nos núcleos da inflação. Os juros futuros oscilaram com a alta do dólar e expectativa de manutenção da Selic pelo Copom.
Enquanto isso, os principais índices de Nova York subiram com a expectativa de acordo entre EUA e União Europeia, resultando em um pregão misto global.
Os movimentos do mini-índice (WINQ25) foram laterais, com liquidez reduzida. O índice fechou a sessão com queda de 0,23%, aos 134.203 pontos, marcando a segunda baixa consecutiva.
Análise Técnica:
- Para ampliar a queda, é necessário romper o suporte em 134.200/134.040.
- Objetivos de baixa: 133.620/133.445 e região de 132.945/132.580.
- Para reversão em alta, superar resistência em 134.375/134.690.
O candle da última sessão mostrou rejeição nas máximas, e o índice está abaixo da média de 200 períodos (136.820 pontos).
O IFR(14) está em 35,78, indicando proximidade da sobrevenda, mas o fluxo vendedor continua prevalecendo.
No gráfico de 60 minutos, o viés permanece baixista. O índice precisa romper a resistência em 134.385/134.665 para mudar o cenário.
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