Mini-índice (WINM25): confira os pontos de suporte e resistência nesta segunda (16)
Tensões no Oriente Médio e alta do petróleo influenciam quedas nos mercados financeiros. Ibovespa fecha em queda, mas encerra a semana no azul após recuperação, enquanto traders buscam oportunidades em meio à volatilidade.
A sexta-feira (13) foi marcada por um clima pesado nos mercados globais, com o Ibovespa fechando em queda de 0,43%, aos 137.212 pontos. Essa queda foi influenciada por tensões no Oriente Médio, devido ao ataque de Israel ao Irã e suas retaliações, que provocaram alta dos preços do petróleo e preocupações sobre a inflação global.
Apesar do recuo no dia, a semana encerrou com alta de 0,82%, interrompendo uma sequência de três semanas negativas. O dólar comercial subiu 0,01% e os DIs recuaram levemente, em um ambiente de cautela.
Os traders do mini-índice enfrentaram volatilidade, mas encontraram oportunidades em ações ligadas ao petróleo, como a Petrobras (PETR4), que subiu 2,46%. O setor de serviços avançou 0,2% em abril, sinalizando uma perda de fôlego no consumo e expectativas de desaceleração do PIB no segundo trimestre.
A atenção agora se volta para a Super Quarta desta semana, com decisões de juros próprias do Brasil e dos EUA. O índice permanece suscetível a tensões geopolíticas e a sinais de desaceleração global.
Os contratos do mini-índice (WINM25) encerraram a sexta-feira em queda de 0,64%, aos 137.285 pontos, após três altas consecutivas. O gráfico de 15 minutos indica pressão vendedora e um suporte em 137.160/137.000. Um rompimento abaixo dessa faixa pode acelerar a baixa.
Para reverter esse movimento e retomar a alta, é preciso romper a resistência em 137.500/137.950.
A formação de um spinning top no gráfico diário confirma a disputa entre compradores e vendedores, requerendo romper a região de 137.560/138.530 para avançar em direção a 139.570/141.080.
Por outro lado, o gráfico diário alerta que a perda da faixa de 136.660/135.575 pode levar o preço até o suporte de 134.520. O IFR (14) em 48,47 permanece em zona neutra.
A leitura do gráfico de 60 minutos confirma a correção. Para manter a pressão vendedora, o suporte em 136.660/136.000 deve ser rompido, com alvos em 135.200/134.520.
Caso haja recuperação, o mini-índice precisa superar a resistência em 137.500/138.250, abrindo espaço para novas altas com projeções de preço que podem alcançar 140.110/140.600.
(Rodrigo Paz é analista técnico)
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