HOME FEEDBACK

Minha Casa Minha Vida Classe Média: como nova faixa pode afetar construtoras da B3?

Nova faixa do Minha Casa Minha Vida visa atender famílias de classe média, promovendo a construção civil e prevendo financiamento de até R$ 30 bilhões. Espera-se um impacto positivo no crescimento do PIB e nas vendas de imóveis, especialmente para construtoras.

Conselho Curador do FGTS aprovou em 15 de outubro a faixa 4 do Minha Casa Minha Vida, chamada MCMV Classe Média.

A nova faixa contempla famílias com renda até R$ 12 mil e imóveis de até R$ 500 mil.

Características principais:

  • Juros: 10% ao ano
  • Funding: R$ 15 bilhões do FGTS e R$ 15 bilhões de recursos próprios das instituições financeiras

A Caixa Econômica Federal liderará o aporte, segundo o presidente do banco.

O governo prepara uma portaria com regulamentações para definir os limites de financiamento para imóveis novos e usados.

Expectativas:

  • Limite de até 80% para novos empreendimentos
  • Até 70% no Nordeste, Norte e Centro-Oeste para usados e 50% no Sul e Sudeste

A XP Investimentos prevê que a mudança no MCMV pode aumentar o crescimento da Formação Bruta de Capital Fixo em até 0,6 p.p. em 2026.

Impacto no PIB: aumento de 0,10 p.p. em 2023 e 0,15 p.p. em 2024.

Empresas beneficiadas incluem Cury (CURY3), Direcional (DIRR3) e Tenda (TEND3).

A Bradesco BBI destaca que a aprovação oficializa expectativas do mercado e pode aumentar a velocidade de vendas e preços.

Demandas devem ser altas devido à redução nas taxas de financiamento.

Financiamentos para unidades usadas terão condições semelhantes ao Grupo 3, com entradas de 60% nas regiões Sul e Sudeste.

O BBI seguirá monitorando a criação de um conselho curador exclusivo para o Grupo 4 e a continuidade do financiamento de R$ 30 bilhões nos próximos anos.

Leia mais em infomoney
B3