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Minério e cautela com tarifaço: o que faz Ibovespa cair e se descolar de Europa e NY

Incertezas em relação às tarifas dos EUA sobre produtos brasileiros geram amargor no Ibovespa, que vê queda significativa. Enquanto isso, no exterior, mercados reagem positivamente às expectativas de acordos tarifários entre os EUA e a União Europeia.

A ausência de negociações tarifárias entre Brasil e EUA impede o Ibovespa de acompanhar a alta dos mercados internacionais nesta quinta-feira, 24.

O Índice Bovespa caiu 1%, a 134.021,12 pontos, após atingir 133.647,84 pontos. Na quarta-feira, fechou em alta de 0,99%.

Petróleo subiu até 1,36%, impulsionado por expectativas de acordo entre EUA e União Europeia sobre tarifas.

O economista-chefe do BV, Roberto Padovani, mencionou uma "nova manhã de busca por risco" no exterior, ligando expectativas de acordos do presidente Trump com a Europa e balanços financeiros.

Por outro lado, o cenário é complicado para o Brasil: Trump falou sobre tarifas de 50% que podem impactar produtos brasileiros a partir de 1º de agosto.

O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, mencionou que poderia haver uma "possibilidade de acordo", mas destacou a incerteza que gera uma postura cautelosa entre investidores.

A coleta de impostos e contribuições federais em junho alcançou R$ 234,594 bilhões, alta real de 6,62% em relação ao ano anterior.

No exterior, o Banco Central Europeu manteve suas taxas de juros, enquanto o mercado espera PMIs e balanços da Tesla, IBM e Alphabet.

Analistas alertam que a concretização do tarifaço a partir de agosto pode desacelerar o comércio global e afetar setores exportadores na B3, que são relevantes para a economia brasileira.

O fluxo de capital estrangeiro no Ibovespa se tornou mais reticente, com preocupações sobre os impactos de segunda ordem das tarifas.

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