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Mineradoras vão destinar US$ 11,3 bilhões em iniciativas socioambientais até 2029

Mineradoras brasileiras intensificam iniciativas sustentáveis antes da COP30, com investimentos significativos voltados à transição energética. O país busca alinhar suas operações mineradoras às demandas globais por eficiência energética e redução da pegada de carbono.

Às vésperas da COP30, mineradoras brasileiras aumentam investimentos em iniciativas socioambientais e minerais essenciais.

O investimento total é de US$ 68,4 bilhões até 2029, sendo 16,6% para ações socioambientais, equivalendo a US$ 11,3 bilhões.

Aline Nunes do Ibram informa que a mineração brasileira está seguindo a tendência mundial de reduzir emissões de carbono, destacando:

  • Uso de energia elétrica nas operações;
  • Substituição de caminhões por correias transportadoras;
  • Aumento de fontes de energia alternativas.

Roberto Galéry, da UFMG, afirma que a agenda ambiental é cada vez mais prioritária:

  • Digitalização no setor;
  • Gerenciamento dos rejeitos pós-tragédias de Mariana (2015) e Brumadinho (2019);
  • Empilhamento a seco reduzindo o uso de barragens.

A Vale produziu 12 milhões de toneladas de minério de ferro a partir de rejeitos, com a meta de 30 milhões até 2030.

Em Mariana, a Cedro Mineração inova ao substituir o “sinter feed” pelo “pellet feed” para reduzir as emissões em até 50%.

A RHI Magnesita recircula 90% da água em seu processo, priorizando a redução de emissões.

O CEO da CBMM, Ricardo Lima, destaca o papel do Brasil na COP30, com foco em:

  • Aceleração de soluções para descarbonização;
  • Substituição de combustíveis fósseis por renováveis;
  • Investimentos em biometano e biodiesel.

Essa transformação é vital para a transição energética global e demanda recursos minerais estratégicos.

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