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Minas Gerais decreta emergência após caso de gripe aviária em pássaro ornamental

Minas Gerais toma medidas de emergência após caso de gripe aviária em ave ornamental. Vice-governador garante que não há risco para o consumo de carne e ovos e que ações de contenção já estão em andamento.

Governo de Minas Gerais decreta estado de emergência devido a um caso de gripe aviária em pássaro ornamental na região metropolitana de Belo Horizonte.

O anúncio foi feito pelo vice-governador Mateus Simões, interino no lugar de Romeu Zema, que está em viagem. O primeiro foco da gripe foi confirmado pelo Ministério da Agricultura em uma granja comercial no dia 16.

A detecção do novo caso ocorreu em um sítio na capital mineira no dia 26, conforme informações da Secretaria de Agricultura e do IMA.

Este não é o primeiro caso no estado, lembrando que há dois anos um pato foi diagnosticado com a doença.

O ministério já concluiu 4.015 investigações relacionadas e possui 11 investigações em andamento.

Simões garantiu que não há risco no consumo de carne de aves ou ovos, e que a contaminação se deu pela migração de aves. A população deve acionar a Vigilância Sanitária ao encontrar aves mortas.

Quanto à produção avícola, até o momento não há comprometimento. A emergência sanitária é necessária para ações de prevenção à gripe.

Simões ressaltou que a transmissão da gripe aviária para humanos é rara, sendo mais provável em pessoas com baixa imunidade ou expostas a alta carga viral. O vírus H5N1 apresenta alta letalidade em aves e se espalha rapidamente.

A segurança do consumo de carne e ovos foi reforçada por órgãos governamentais. A influenza aviária não é transmitida através de alimentos bem cozidos, segundo o professor Paulo Eduardo Brandão da USP.

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