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Militares dos EUA autorizam saída voluntária de familiares de tropas no Oriente Médio

Familiares de militares dos EUA no Oriente Médio são autorizados a deixar a região em resposta ao aumento das tensões com o Irã. A decisão reflete o agravamento da crise, enquanto as negociações sobre o programa nuclear iraniano se aproximam.

Forças Armadas dos EUA autorizam a “saída voluntária” de familiares de militares no Oriente Médio devido ao aumento das tensões com o Irã.

A decisão, comunicada por autoridades à Associated Press, é um indicativo da escalada da crise entre os dois países, marcada por movimentações diplomáticas e ameaças militares.

O secretário do Departamento de Defesa, Pete Hegseth, afirmou que o Pentágono e o CENTCOM estão em constante coordenação para apoiar missões na região.

Ainda, o Departamento de Estado pode ordenar a retirada de pessoal não essencial da Embaixada dos EUA em Bagdá devido ao aumento da instabilidade regional.

Além disso, a saída voluntária foi autorizada para funcionários e familiares nas embaixadas no Bahrein e Kuwait.

Tensões com Teerã crescem em meio a impasse nas negociações sobre o programa nuclear iraniano. O ministro da Defesa do Irã, general Aziz Nasirzadeh, advertiu que potenciais ataques às bases dos EUA serão realizados se um conflito for imposto.

A nova rodada de negociações entre EUA e Irã está agendada para esta semana, com Trump esperando propostas do Irã em relação ao acordo nuclear.

O Irã rejeita limitações no seu programa de mísseis e afirma que seu objetivo é apenas pacífico, apesar das alegações ocidentais.

O Reino Unido emitiu um alerta para navios no Golfo Pérsico, enquanto o Conselho de Governadores da AIEA pode votar uma resolução para censurar o Irã, potencialmente reativando sanções da ONU.

A missão iraniana na ONU respondeu que as "ameaças de força" não mudarão a situação e reiterou que não busca armas nucleares, acusando os EUA de alimentar a instabilidade.

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