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Milhares fazem protestos anti-Trump em cidades dos EUA

Milhares de pessoas se mobilizam em todo os EUA e em cidades internacionais contra a agenda de Donald Trump, abordando questões sociais e políticas. Apelos por direitos democráticos e críticas à política externa do presidente marcam os protestos do movimento "Tire as Mãos".

Milhares de manifestantes se reuniram em diversas cidades dos EUA neste sábado (5/4) para protestar contra Donald Trump, marcando o maior ato de oposição desde sua posse em janeiro.

O protesto intitulado "Tire as Mãos" foi organizado em 1.200 localidades por todo o país, incluindo Boston, Chicago, Los Angeles, Nova York e Washington, abordando críticas à agenda social e econômica do governo.

Além dos EUA, houve manifestações em cidades internacionais como Londres, Paris e Berlim, motivadas pelo tarifaço de Trump a produtos importados.

Em Boston, a estudante Katie Smith se manifestou contra operações da imigração, citando a prisão de uma estudante turca. Ela afirmou: "Você pode tomar uma postura hoje ou ser levado pelas autoridades depois."

Os protestos em Londres incluíram cartazes com mensagens como "parem de machucar as pessoas" e referências à política externa dos EUA, como: "tire as mãos do Canadá" e "tire as mãos da Ucrânia".

Na capital, discursos de políticos democratas criticaram a influência de bilionários. O deputado Maxwell Frost afirmou: "Quando você rouba do povo, pode esperar que o povo acorde."

Os protestos surgem após uma semana desafiadora para Trump. Pesquisas indicam queda na aprovação, a mais baixa desde seu segundo mandato: apenas 43%.

Uma manifestante expressou preocupações sobre direitos democráticos e cortes no governo, perguntando se Trump ouviria a mensagem. Em resposta, Trump estava jogando golfe na Flórida e não participou de eventos públicos.

A Casa Branca defendeu Trump, garantindo a proteção de programas como Medicare e assegurando que a postura dos democratas representa uma ameaça a esses benefícios.

O assessor de imigração Tom Homan minimizou o impacto dos protestos, dizendo que "não significam nada" e incentivou as pessoas a exercerem seus direitos.

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