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Milei enfrenta terceira greve geral contra políticas de ajuste fiscal na Argentina

Terceira greve geral no país reflete a insatisfação com as medidas de ajuste fiscal do governo Milei. Manifestantes exigem mudanças nas políticas que afetam aposentados e trabalhadores, enquanto governo aguarda novo empréstimo do FMI.

O presidente argentino, Javier Milei, enfrenta sua terceira greve geral contra as políticas de ajuste fiscal nesta quarta-feira (9).

As três principais centrais sindicais se mobilizam em frente ao Congresso, juntamente com organizações sociais e aposentados, pedindo uma mudança nas políticas do governo.

A manifestação marca o início de uma paralisação de 24 horas, que começa às 00h01 de quinta-feira (10), com apoio de diversos sindicatos.

A convocação destaca: "Diante de uma desigualdade social intolerável, nós, os trabalhadores, paramos."

A greve coincide com a viagem de Milei ao Paraguai, onde se reúne em Assunção com o presidente Santiago Peña.

O protesto ocorre no contexto das altas expectativas com um crédito de US$ 20 bilhões do FMI, que deve ser analisado em breve.

A Argentina, o maior devedor do FMI, busca uma antecipação de 40% do empréstimo para aliviar a tensão cambiária.

  • O Banco Central vendeu mais de US$ 1,8 bilhão de reservas recentemente.
  • Todos os sindicatos de transporte público aderiram à greve, exceto o de ônibus.

A segurança na área do Congresso foi reforçada pela polícia, enquanto protestos por aumentos de benefícios para aposentados continuam.

A greve reflete um clima social deteriorado, com cortes orçamentários causando demissões em massa e queda no consumo.

Milei, que mantém um apoio de 40% a 45% nas pesquisas, conseguiu reduzir a inflação de 211% para 118% dentro de um ano.

No entanto, a pobreza subiu para 38%, e essa situação persiste após 15 meses de queda do consumo.

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