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‘Milagre argentino’: Reação econômica sob Milei justifica investir nos ‘hermanos’?

Argentina mostra sinais de recuperação econômica, com crescimento de 5% em maio, mas ainda enfrenta desafios significativos. Apesar das melhorias, investidores devem ter cautela devido à alta inflação e desvalorização do peso.

Argentina apresenta sinais de recuperação econômica, destacando-se na comparação com o Brasil, que enfrenta problemas fiscais.

Após o choque fiscal de Milei, a economia argentina cresceu 5% em maio, marcando a oitava alta consecutiva desde novembro.

A Moody’s elevou a avaliação de risco da Argentina de Caa3 para Caa1, impulsionada pela liberalização do câmbio.

O economista Roberto Troster aponta que a diminuição da inflação levou a uma maior demanda por crédito, prevendo crescimento acima da média para o setor financeiro.

Desafios persistem: o peso argentino desvalorizou -14,41% e a bolsa (índice Merval) caiu 21,27% em moeda local.

Daniel Delabio, gestor do fundo Exploritas Latam, diminuiu investimentos na Argentina devido a preocupações com a desvalorização cambial e a inflação alta.

Embora os títulos de renda fixa ofereçam altos prêmios, as condições de mercado não são favoráveis, de acordo com o analista Christopher Galvão.

O consultor financeiro Marcelo Dagosto aponta que investir na Argentina é complicado e envolve riscos elevados.

Conclusão: Apesar da leve melhora, a Argentina ainda enfrenta grandes desafios econômicos. Para investidores brasileiros, diversificar fora do país pode ser arriscado.

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