Michelle Bolsonaro pavimenta caminho ‘presidenciável’ enquanto nomes da direita enfrentam obstáculos
Michelle Bolsonaro se destaca como uma possível candidata à presidência em 2026, aproveitando sua crescente influência entre as mulheres e o eleitorado evangélico. Sua atuação à frente do PL Mulher e os eventos programados indicam uma transição significativa de sua imagem de primeira-dama para líder política.
Michelle Bolsonaro, ex-primeira-dama do Brasil, fez um grande discurso durante a convenção do Partido Liberal em julho de 2022, marcando sua transição de figura de bastidores para política ativa.
Agora, ela é vista como uma das principais candidatas para substituir Jair Bolsonaro na presidência em 2026, especialmente diante de outros líderes da direita que enfrentam obstáculos.
Governadores como Ronaldo Caiado e Romeu Zema não conseguiram apoio suficiente, enquanto Pablo Marçal enfrenta inelegibilidade e Eduardo Bolsonaro está fora do país, sob investigação.
Neste sext-feira, 6 de outubro, Michelle organizou um grande evento do PL Mulher em Brasília, que deve reunir centenas de candidatas, mostrando sua força política e influência.
O evento terá palestras sobre temas conservadores, como família e violência política, e coincidirá com o lançamento de seu livro, "Edificando a nação".
Michelle tem sido uma figura-chave no PL Mulher, aumentando a filiação feminina em 370%. Sua atuação política se fortaleceu desde o fim do governo Bolsonaro, movimentando-se ativamente nas eleições.
Embora haja desavenças internas, ela mantém apoio de várias lideranças femininas e uma forte relação com a senadora Damares Alves.
Analistas avaliam que Michelle, com seu apelo popular e ligação com o eleitorado evangélico, pode complicar a campanha de Lula. Sua maior fraqueza permanece a falta de experiência administrativa.
A discussão sobre sua candidatura ainda é divergente entre aliados, mas todos concordam que ela se mantém ativa e relevante no cenário político para 2026.