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México desbanca EUA e já é segundo maior comprador de carne brasileira

As exportações brasileiras de carne bovina buscam novos mercados após quedas significativas nas vendas para os EUA. O México se destaca ao ultrapassar os Estados Unidos como um dos principais importadores, refletindo uma mudança de rumo nas transações comerciais.

Exportações brasileiras de carne bovina estão mudando de direção, com uma queda nas vendas para os EUA devido a uma sobretaxa imposta por Donald Trump. O México se destaca ao ultrapassar os EUA, subindo para segundo lugar entre os maiores importadores, atrás apenas da China.

Até 28 de julho, o volume de carne enviado aos EUA despencou 70% em relação a abril, enquanto o México aumentou suas compras de 3,1 mil toneladas em janeiro para 16,2 mil toneladas em junho, representando um crescimento de 423%.

No mesmo período, o México gastou US$ 69 milhões em carne brasileira, superando os EUA por um valor muito próximo (US$ 68,7 milhões). Além disso, o Chile também registrou um aumento nas importações, atingindo US$ 66,5 milhões em julho.

A China continua como o maior comprador, com aquisições de US$ 740 milhões em junho e mais de US$ 732 milhões em julho, representando um dos maiores volumes de compra mensal da história.

Os números de julho refletem um recorde em exportação de carne, movimentando US$ 1,352 bilhão, uma alta de 30% em relação ao ano passado. A partir de 6 de agosto, uma nova sobretaxa de 50% sobre a carne brasileira poderá aumentar essa reviravolta no mercado.

O governo brasileiro busca renegociar a sobretaxa e tem mobilizado esforços com autoridades e a indústria nos EUA. O foco é expandir a lista de exceções para proteger mais empresas brasileiras.

Atualmente, o Brasil é o maior exportador de carne bovina aos EUA, seguido por Austrália, Nova Zelândia e Uruguai. A mobilização continua, com esperanças de que as discussões comerciais se intensifiquem mesmo diante das sanções financeiras ao ministro Alexandre de Moraes.

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