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Metamorfose com Musk: como o X passou de receitas com anúncios a IA e assinaturas

A X, antiga Twitter, passa por uma transição significativa, focando em receitas de inteligência artificial e assinaturas. Apesar da queda na receita publicitária, a empresa apresenta melhorias financeiras e expectativa de crescimento em outros segmentos.

A rede social X, de Elon Musk, tem passado por mudanças significativas, passando de uma dependente de anúncios para uma que foca em licenciamento de dados e assinaturas. Isso resultou em uma receita de US$ 91 milhões em fevereiro, um aumento de 30% em relação ao ano anterior.

A receita de publicidade também cresceu, mas apenas 4%. Antes da aquisição de Musk, a X registrou US$ 4,5 bilhões em receita publicitária em 2021, mas a expectativa para 2024 é de US$ 2,26 bilhões.

Após a aquisição, a receita de anúncios se estabilizou em um nível mais baixo, enquanto o licenciamento e assinaturas aumentaram. A decisão de combinar a X com a empresa de inteligência artificial xAI também alterou o foco da plataforma.

Os investidores estão otimistas, já que os custos operacionais estão mais baixos e o CEO tem uma conexão próxima com Donald Trump. A X levantou quase US$ 900 milhões em uma nova rodada de financiamento, avaliando a empresa em US$ 44 bilhões.

O balanço patrimonial melhorou, com quase US$ 1,1 bilhão em caixa. Contudo, a empresa ainda enfrenta uma pesada dívida de US$ 12,5 bilhões, com custos de serviço que ultrapassaram US$ 200 milhões só em março.

A oferta de dívida liderada pelo Morgan Stanley, visando refinanciar essa dívida, pode ajudar a reduzir os custos anuais em US$ 43 milhões.

A dívida representa um desafio tanto para a X quanto para os bancos que financiaram a aquisição, com cerca de US$ 11,2 bilhões já vendidos em três vendas de dívida.

Informações recentes indicam que Musk estabeleceu uma holding chamada XAI Holdings, que possui a X e a xAI, reforçando a conexão entre as empresas como um atrativo para investidores.

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