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Metade da geração Z aceitaria salário menor em troca deste único benefício no trabalho

Estudo revela que metade dos jovens valoriza saúde mental mais que salário, evidenciando a transformação nas prioridades profissionais das novas gerações. Com isso, empresas que negligenciam o bem-estar correm o risco de perder talentos.

Novas gerações priorizam bem-estar no trabalho em detrimento de carreiras tradicionais, segundo estudo global.

Pesquisa do Oxford Longevity Project e Roundglass mostrou que metade da geração Z e dos millennials nos EUA aceitaria um corte salarial se a empresa focasse no bem-estar dos funcionários, contrastando com apenas um quinto dos baby boomers.

A geração Z se destacou como a mais insatisfeita com suas carreiras. O estudo abrangeu 14 mil pessoas em 25 países, refletindo a crescente importância da saúde mental.

Gurpreet Singh, fundador da Roundglass, destacou que "os funcionários não querem mais sacrificar seu bem-estar", enfatizando a necessidade das empresas em priorizar essa questão para manter resultados financeiros positivos.

Pesquisas anteriores apontaram que muitas companhias falham em apoiar seus funcionários, com apenas um quarto dos trabalhadores acreditando que suas empresas se importam com sua saúde mental.

Em outra evidência, quase três quartos dos trabalhadores no Egito (73%) e na Índia (71%) valorizam o bem-estar acima do salário.

Nos EUA, 67% dos millennials dizem que benefícios de saúde física são essenciais na escolha de emprego. Este cenário serve como alerta para empresas que desejam atrair e reter jovens trabalhadores.

Especialistas em bem-estar corporativo ressaltam a importância de além de benefícios inclusivos, a necessidade de uma cultura colaborativa que priorize a comunicação e o engajamento dos funcionários.

Gene Hammett, coach de liderança, afirmou que "benefícios escolhidos apenas pelo apelo de marketing raramente atendem às verdadeiras necessidades dos funcionários".

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