Meta, Duolingo e outras empresas estão exigindo que os trabalhadores usem IA
A duolingo e outras empresas estão priorizando a inteligência artificial em suas operações, o que gera polêmica entre funcionários e usuários. Enquanto muitos veem a IA como uma ferramenta de eficiência, a preocupação com a substituição de empregos e a qualidade nos serviços prestados aumenta.
Luis von Ahn anunciou que a IA (inteligência artificial) agora é prioridade na Duolingo, afetando 900 funcionários.
A empresa não contratará mais terceirizados para tarefas que a IA possa executar e buscará profissionais com habilidades em IA.
O desempenho dos funcionários agora incorporará o uso dessa tecnologia, e novas contratações ocorrerão apenas quando a automação não for viável.
Após a divulgação, surgiram críticas. Usuários reclamaram de traduções feitas por IA e ameaçaram abandonar o aplicativo. Von Ahn respondeu que a IA é uma ferramenta para acelerar processos, e a empresa continuará contratando normalmente.
Outras empresas, como Meta e Shopify, também estão adotando estratégias "AI-first". Essas diretrizes podem gerar reações negativas entre funcionários e clientes.
- A Meta planeja substituir humanos por IA em processos de revisão de privacidade.
- A Shopify exigirá que todos aprendam a aplicar IA nas funções diárias.
O CEO da Fiverr, Micha Kaufman, enfatizou que a IA pode ameaçar empregos e recomendou que os funcionários se especializassem em "prompt engineering".
Enquanto Wade Foster, CEO da Zapier, declarou que todos os novos contratados devem ser fluentes em IA, a resistência à implementação rápida de IA é crescente, com temores de que a tecnologia reduza a qualidade do trabalho.
A Klarna recuou após implementar a IA agressivamente e agora busca um equilíbrio entre tecnologia e o toque humano. Emily McRae, da Gartner, acredita que a adoção da IA deve ser cuidadosa e gradual.
Para muitas startups, a estratégia "AI-first" já é parte do modelo de negócio desde a fundação.