Meta diz que não assinará código de conduta da UE sobre IA e diz que ele 'é excessivo'
Meta rejeita código de conduta da UE sobre IA e critica diretrizes como exageradas. A empresa ressalta que o regulamento cria incertezas jurídicas para desenvolvedores e vai além da Lei de IA.
Meta rejeita código de conduta criado pela União Europeia para novas diretrizes sobre inteligência artificial. A empresa considera as orientações um exagero e que introduzem insegurança jurídica para os desenvolvedores, segundo Joel Kaplan, chefe de assuntos globais da Meta.
O código de conduta, publicado em início de outubro, visa auxiliar empresas a cumprir a Lei de IA da região e inclui:
- Proteções autorais para criadores;
- Exigências de transparência para modelos avançados de IA;
- Documentação descritiva das características dos modelos.
A adesão ao código pode oferecer proteção legal contra descumprimentos da lei. Esta é a mais recente tensão entre empresas de tecnologia dos EUA e reguladores europeus.
Empresas europeias como ASML, Airbus e Mistral AI solicitaram, em carta aberta, a suspensão da implementação da Lei de IA por dois anos, buscando uma abordagem mais favorável à inovação.
São previstas multas de até 7% do faturamento anual por violar a Lei de IA, ou 3% para desenvolvedores de modelos avançados.
O código precisa da aprovação formal da Comissão Europeia e dos Estados-membros. A regulamentação será implementada por fases, com regras para modelos de uso geral, como o ChatGPT, iniciando no próximo mês.