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Mesmo que haja redução do IOF, com CSLL maior resultado líquido é pior, diz ABFintechs

Fintechs preveem impacto negativo com aumento de impostos e alertam sobre necessidade de revisão de modelos de negócios. Presidente da ABFintechs destaca que mudanças podem afetar milhões de transações diárias e provocar tarifas em produtos que antes eram gratuitos.

Diego Perez, presidente da Associação Brasileira de Fintechs (ABFintechs), criticou o recente pacote de aumento de impostos sobre o setor, afirmando que o resultado é pior do que as medidas iniciais.

Mesmo com a possibilidade de o governo recuar na elevação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), a majoração da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) ainda gera preocupação.

Perez destacou que a validade imediata da Medida Provisória (MP) traz um impacto potencial significativo, afetando milhões de transações diariamente.

Ele mencionou que muitas fintechs que não cobram tarifas podem ter que repensar seus modelos de negócio, pois a inclusão financeira de 60 milhões de pessoas foi viabilizada por essa estratégia.

Com os juros altos e agora os novos impostos, as margens de lucro se tornam ainda menores. Isso pode forçar fintechs a ajustar seus esquemas.

Perez ressaltou a importância de uma interlocução com o Banco Central e espera que discussões sobre a CSLL possam ocorrer, mesmo com a MP já em vigor.

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