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Mesmo com guerra tarifária, PIB do Brasil deve crescer 2,2% este ano compensado pelo novo crédito consignado

Economistas do Itaú projetam crescimento de 2,2% para a economia brasileira em 2023, destacando a compensação do novo crédito consignado privado. No entanto, alertam para os riscos da desaceleração global e suas consequências.

Crescimento da Economia Brasileira: Apesar da guerra tarifária e seu impacto no crescimento global, o Brasil deve crescer acima de 2% em 2023, segundo o Itaú.

A equipe de economistas, liderada por Mario Mesquita, prevê crescimento de 2,2% para a economia, devido à expansão do crédito consignado privado. Eles alertam para um viés de baixa face à desaceleração global.

Desempenho Global: O PIB global deve encolher 1,5% neste ano, impactado pela desaceleração econômica e queda de preços de commodities.

Impactos das Tarifas: O impacto das tarifas de Donald Trump é limitado para o Brasil, que tem baixa abertura comercial. Entretanto, a desaceleração global e a queda nos preços de commodities afetam indiretamente o país.

Projeções Econômicas: O Itaú manteve a projeção do câmbio em R$ 5,75 para 2023 e 2026. A inflação foi revisada para 5,5% em 2025 e 4,4% em 2026.

Desafio Fiscal: O resultado primário foi ajustado para -0,8% em 2025 e 2026, destacando a importância de medidas de contenção de despesas.

Selic: A projeção de fim de ciclo da taxa Selic é mantida em 15,25%, com expectativa de duas altas nas próximas reuniões do Banco Central.

Impacto no PIB Global: O aumento de tarifas deve reduzir o crescimento global de 2,7% para 1,2% nos EUA e de 4,5% para 4,2% na China até 2025.

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