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Mesmo com exceções, tarifa de Trump ameaça indústria e empregos, alerta CNI

CNI alerta sobre os impactos negativos das novas tarifas de 50% sobre produtos brasileiros na indústria nacional. Entidade busca diálogo com o setor privado dos EUA para minimizar os efeitos e apresentou medidas ao governo.

Tarifas de 50% dos Estados Unidos sobre produtos brasileiros podem reduzir a produção e ameaçar empregos, investigações e contratos de longo prazo, segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Mesmo com 700 exceções, a CNI indica que a retaliação não é uma boa resposta. O presidente da CNI, Ricardo Alban, afirmou:

“A confirmação da aplicação da sobretaxa penaliza de forma significativa a indústria nacional, com impactos diretos sobre a competitividade. Não há justificativa técnica ou econômica para o aumento das tarifas, mas acreditamos que não é hora de retaliar.”

Na quarta-feira (30), o presidente Donald Trump assinou uma ordem executiva que implementou uma tarifa adicional de 40%, elevando o total para 50%. Produtos afetados incluem:

  • Suco de laranja
  • Petróleo e derivados
  • Metais
  • Peças de aeronaves

A exclusão de alguns produtos gerou alívio no mercado, impactando positivamente o Ibovespa, que subiu quase 1% e fechou aos 133.989 pontos. A Embraer (EMBR3) destacou-se, disparando mais de 10%.

As novas tarifas entrarão em vigor na próxima quarta-feira, 6 de agosto. A CNI está organizando uma missão empresarial aos EUA com o objetivo de fortalecer relações comerciais, visando sensibilizar o governo americano.

A CNI também encaminhou ao governo federal uma lista com 8 medidas prioritárias para mitigar os impactos da tarifa em áreas como crédito, tributação, emprego e comércio exterior ao ministro Geraldo Alckmin.

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