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Mesmo com desafios, mercado editorial ainda é forte

O mercado editorial brasileiro enfrenta desafios de tiragens reduzidas e burocracia com grandes plataformas. Contudo, a diversidade e o crescimento de novas vozes literárias sinalizam uma transformação positiva no cenário cultural.

O mercado editorial brasileiro é forte, com muitos lançamentos e diversidade, mas as tiragens ainda são pequenas em comparação a outros países.

A educação é essencial para enfrentar iniquidades como a fome e a miséria. Segundo Monteiro Lobato, “um país se faz com homens e livros”.

Desde 1974, quando comecei na editora Francisco Alves, o ambiente editorial passou por uma grande transformação. Editores lendários, como José Olympio e Jorge Zahar, eram impulsionados por ideais de amor ao livro.

Atualmente, as editoras se comunicam com o público pelas mídias sociais e enfrentam desafios ao vender na Amazon, que se tornou uma gigante burocrática. O e-commerce em livrarias como Travessa e Martins Fontes é uma alternativa eficaz.

As livrarias são essenciais na cadeia do livro, mas o comportamento dos consumidores no Brasil, que preferem comprar online após visitar as lojas, é preocupante. Frequentar livrarias proporciona uma conexão valiosa com a literatura.

Estamos vendo um renascimento literário no Brasil, com a inclusão de jovens escritores de diversas origens sociais. Isso é um aspecto positivo da transformação cultural.

Os prêmios literários, como o Jabuti, precisam ser mais transparentes e inclusivos. Existe uma crítica sobre a falta de relevância em algumas premiações e a exclusão de livros de arte.

Um Brasil novo, aberto a cultura e conhecimento, não aceita discriminação. A missão é disseminar livros de qualidade e promover liberdade cultural para todos os brasileiros.

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