Mesmo após ligação entre Trump e Xi, China deve manter controle sobre terras raras
China deve manter rígidos controles sobre exportações de terras raras, essenciais para tecnologias avançadas, apesar de negociações comerciais com os EUA. Tais restrições refletem a estratégia de Pequim para proteger seus interesses em um setor onde exerce domínio absoluto.
China não deve afrouxar controle sobre exportação de terras raras, essenciais para veículos elétricos, caças e microchips, apesar da conversa amigável entre Donald Trump e Xi Jinping em 5 de outubro.
Os líderes trocaram convites para visitas de Estado e discutiram uma nova rodada de negociações comerciais, após a trégua em Genebra no mês passado.
Contudo, houve divergências nas declarações sobre as terras raras. Trump comentou sobre a complexidade dos produtos, mas o comunicado chinês não fez referência ao assunto.
- A China controla 70% da mineração e 90% do processamento mundiais de terras raras.
- Restrições sobre exportações foram impostas após tarifas dos EUA.
- China expandiu controles e requisitos de licenciamento, dificultando a importação para os EUA.
Especialistas afirmam que é “irrealista” esperar a suspensão total dos controles. Pequim argumenta que suas restrições visam evitar uso militar de produtos.
- Controles chineses são semelhantes aos EUA sobre microchips.
- A China justifica a necessidade de proteger seus interesses estratégicos.
As terras raras, embora abundantes, são complexas de processar. A China dominou esse setor devido a custos baixos e
normas ambientais ocidentais mais rigorosas.
Os EUA têm tentado garantir suprimentos, mas ainda estão longe de alcançar a liderança chinesa, com esforços limitados e uma dependência de processamento na China.
A principal vantagem da China é seu nível de pureza na extração dos metais: 99,99%% contra 99,95%% de concorrentes.
Recentemente, Pequim introduziu proibições e declarou uma operação contra contrabando, aumentando o controle sobre exportação de minerais críticos.