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Mesmo após 13% de ganhos no ano, ainda dá tempo de surfar a alta da bolsa brasileira

O Ibovespa registra crescimento de 13,4% em 2023, mas enfrenta incertezas diante de um cenário fiscal desafiador. Especialistas alertam para a possibilidade de uma correção e a necessidade de cautela em meio à volatilidade do mercado.

Ibovespa avança 13,4% em 2023, mas ainda fica 22% abaixo do patamar histórico. Fechou em 136.436 pontos, com alta de 0,54% no dia e perda de 0,4% em junho.

Movimentação da carteira do índice foi de R$ 15,8 bilhões, abaixo da média de R$ 16,5 bilhões nos últimos 12 meses. Isso gera questionamentos sobre a sustentabilidade da alta.

Anderson Silva, da GT Capital, destaca que o Ibovespa está lateralizando entre 135 mil pontos, com 25 empresas influenciando o índice, e uma disputa entre commodities e o setor bancário.

O IPCA de maio apresentou uma desaceleração, abaixo das expectativas, sinalizando um potencial alívio para o mercado. Se a inflação continuar em queda, pode abrir caminho para cortes na Selic.

No entanto, a cautela é necessária. Alexandro Nishimura, da Nomos, alerta que a inflação ainda está distante da meta e o ambiente fiscal apresenta incertezas, o que pode impactar os ativos locais.

O dólar subiu 0,14%, fechando a R$ 5,57. No mês, caiu 2,6% e, desde o início do ano, ficou 9,9% mais barato.

Para mais recomendações, consulte o Valor One.

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