Merz desafia Justiça e diz que continuará a rejeitar entrada de requerentes de asilo
Governante defende a continuidade da rejeição de requerentes de asilo, mesmo após decisão judicial contrária. A postura gera tensão na coalizão e traz à tona críticas da oposição e insatisfação de países vizinhos.
O novo primeiro-ministro da Alemanha, Friedrich Merz, defende a continuidade da rejeição de asilos nas fronteiras, mesmo após uma decisão judicial que considera essa prática ilegal.
No evento em Berlim, Merz afirmou que o governo continuará rejeitando a entrada de requerentes, sempre dentro das leis europeias, argumentando que se trata de proteger a segurança e evitar a sobrecarga das comunidades.
Na segunda-feira (2), uma corte de Berlim decidiu que a expulsão de três requerentes de asilo da Somália foi ilegal, ressaltando que o direito europeu exige que o processo de asilo seja respeitado antes de qualquer expulsão.
O ministro do Interior, Alexander Dobrindt, apoiou a insistência de Merz, reafirmando que o sistema de asilo da UE é ineficaz e não suspenderá a prática.Seu apoio foi confirmado por aliados na CDU, apesar da decisão judicial.
A declaração de Merz surgiu em um momento crítico, com membros do SPD ainda em silêncio, mas percebendo a insustentabilidade de sua postura. A decisão judicial pode causar novas tensões na coalizão.
Countries vizinhos, como a Suíça, já se mostraram insatisfeitos com a decisão do governo, considerando ações retaliatórias. Dobrindt aseguró que explicará na Justiça a legalidade da rejeição nas fronteiras.
A oposição expressou forte crítica, com a líder dos Verdes afirmando que "a lei foi quebrada" e membros da A Esquerda destacando que violações dos direitos dos refugiados ameaçam os direitos de todos.