Mercados fecham em forte alta após Trump baixa tom sobre tarifas contra a China e Pequim sinalizar diálogo
Presidente dos EUA sinaliza abertura para negociações com a China, gerando otimismo nas Bolsas de Valores. Econômicos destacam a possibilidade de uma mudança na postura de Trump em relação às tarifas e suas consequências para o mercado.
Rali nas Bolsas globais com recuo de Donald Trump sobre tarifas contra a China e abertura para negociações.
Nos Estados Unidos:
- Dow Jones: +1,07%, a 39.606 pontos
- S&P 500: +1,66%, a 5.375 pontos
- Nasdaq: +2,50%, a 16.708 pontos
No Brasil:
- Dólar: queda de 0,16%, a R$ 5,718
- Ibovespa: alta de 1,53%, a 132.459 pontos
Trump mencionou que tarifas finais não seriam "tão altas quanto 145%", mas também não seriam zero. A China, através do porta-voz Guo Jiakun, indicou que está aberta para negociações e que em uma guerra comercial "não há vencedores".
Para o economista Étore Sanchez, as falas de Trump demonstram um esforço de moderação, em resposta à reação negativa do mercado. Derek Holt do Scotiabank frisou que Trump pode voltar a atacar a China.
Declarações do secretário do Tesouro, Scott Bessent, sobre várias análises relativas à China, indicam que um reequilíbrio do comércio pode levar de 2 a 3 anos, minando o apetite por risco.
O dólar subiu frente a várias divisas, com o índice DXY aumentando 0,91%. A expectativa de negociações lentas contribuiu para essa movimentação.