HOME FEEDBACK

Mercado vê incerteza na indústria de metais, que pós-tarifaço encolhe R$ 26 bi na Bolsa

Setor mínero-metalúrgico do Ibovespa enfrenta perdas expressivas após retaliação da China às tarifas americanas. Analistas apontam que a intensificação da guerra comercial pode acentuar a desaceleração da economia global e impactar negativamente as exportações brasileiras.

Pânico no setor mínero-metalúrgico: O Ibovespa enfrenta perdas significativas após a retalição da China contra as tarifas dos EUA.

Até às 16h35 de sexta-feira, o total de perdas do segmento no índice chega a R$ 26,3 bilhões, sendo Vale responsável por R$ 20 bilhões e Gerdau por R$ 2,14 bilhões.

As tensões comerciais se intensificaram após os EUA anunciarem tarifas de 34% sobre produtos chineses, levando a China a retaliar com as mesmas taxas sobre produtos americanos, a partir de 10 de agosto.

De acordo com o analista Igor Guedes, essas ações afastam um possível acordo entre os países, criando um cenário de medo de recessão global.

A análise do BTG Pactual sugere que a desaceleração da economia chinesa pode reduzir a demanda por produtos brasileiros e impactar os preços internacionais de commodities.

A XP indica que tarifas altas para países asiáticos poderão prejudicar as exportações de minério de ferro, afetando diretamente a Vale e a CSN Mineração.

Paulo Cunha, CEO da iHUB Investimentos, afirma que as incertezas sobre o comércio global são preocupantes, enquanto Roberto Uebel, professor da ESPM, espera clareza maior na próxima semana.

Marco Polo de Mello Lopes, presidente do Instituto Aço Brasil, alerta sobre a necessidade de priorizar a defesa comercial diante da nova dinâmica do comércio internacional.

Leia mais em estadao