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Mercado vê dívida pública superar R$ 10 trilhões até o final do atual mandato de Lula

Dívida pública do Brasil ultrapassa R$ 9 trilhões e preocupa investidores. A alta constante nos juros e o déficit fiscal persistente indicam desafios graves para a economia nacional.

Dívida pública brasileira: alcança R$ 9 trilhões, ou 76,2% do PIB, em fevereiro. Projeções indicam que pode ultrapassar R$ 10 trilhões até o fim do mandato de Lula.

95% do endividamento pertence ao governo federal. A necessidade de financiamento do setor público é prevista em 9% do PIB para este ano.

Cumprimento do arcabouço fiscal está em segundo plano com metas que não estabilizam a dívida devido aos altos juros. Flexibilizações mantêm as contas primárias deficitárias.

O Ministério da Fazenda acredita que as despesas de juros devem cair e a dívida se estabilizar com esforços de consolidação fiscal. A reserva de liquidez para obrigações é de R$ 860 bilhões.

Analistas não veem risco de calote, mas há preocupação com a relação entre dívida e inflação. A trajetória atual é de insustentabilidade fiscal se não houver mudança na política fiscal.

Especialistas ressaltam que a taxa de juros do Brasil é elevada devido à alta dívida e à demora no ajuste fiscal. O país necessita de um superávit primário de 2% do PIB para estabilizar a dívida.

Pedro Schneider acredita que o Brasil não está se tornando insolvente, mas o caminho atual leva a juros altos e inflação, prejudicando o crescimento econômico.

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