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Mercado superestimou dívida pública em 8 dos últimos 9 anos

Analistas superestimaram a Dívida Bruta do Governo Geral, especialmente após a pandemia, com desvios significativos em relação às projeções anteriores. A previsão atual para 2025 indica uma diminuição, mas continua acima das expectativas feitas em anos anteriores.

Agentes do mercado financeiro superestimaram a DBGG (Dívida Bruta do Governo Geral) em 8 dos últimos 9 anos.

A proporção dívida-PIB só foi maior que a estimativa inicial em 2020, durante a pandemia.

Um levantamento do Poder360 utilizou a mediana das projeções do 1º relatório do Prisma Fiscal e do Boletim Focus.

Maior erro: em 2021, a estimativa apontava dívida acima de 90% do PIB, mas o Banco Central revelou que caiu para 77,3%.

Desvio: 13,5 p.p. abaixo do Prisma Fiscal e 15,3 p.p. menor que no Boletim Focus.

Exceção: As projeções de 2020 foram as únicas a subestimar a dívida pública, devido aos altos gastos com a pandemia.

O deficit primário foi de R$ 703 bilhões, resultando em uma DBGG de 86,9% do PIB.

Desconsiderando 2020, a superestimação média da dívida pública foi de 5,5 pontos percentuais entre 2016 e 2024.

No último dado, a DBGG era de 76,2% do PIB em fevereiro de 2025, totalizando R$ 9,0 trilhões e representando um aumento de 4,5 pontos percentuais no governo Lula.

O 1º relatório do Prisma Fiscal de 2025 indicava a dívida bruta em 81,2% do PIB, enquanto a estimativa do Boletim Focus era de 81,6%.

Estimativas são atualizadas mensalmente (Prisma) e semanalmente (Focus).

A mais recente projeção aponta DBGG de 80,5% (Prisma) e 80,88% (Focus).

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