Mercado de jatos executivos comporta expansão em clientes, diz CEO da Líder Aviação
A Líder Aviação projeta crescimento em 2025 com novos contratos na indústria de óleo e gás. A empresa também planeja implementar um projeto de Inteligência Artificial para reduzir custos e otimizar operações.
Líder Aviação ampliará a oferta de voos e aeronaves em 2025 após firmar novos contratos com clientes do setor de óleo e gás, conforme informado pela CEO Junia Hermont em entrevista à Bloomberg Línea.
A companhia espera que a conquista de novos clientes mantenha o crescimento de receitas, que em 2024 aumentaram em 23%, totalizando R$ 1,2 bilhão. O Ebitda cresceu 85%, alcançando R$ 246 milhões.
Expansões operacionais incluem:
- nova base em Campo de Marte
- ampliação em Sorocaba
- nova área em Congonhas
Junia Hermont mencionou a adição de seis novos contratos para a indústria de óleo e gás e novos voos fretados com Gulfstream para operações internacionais. A maior capacidade de manutenção de aeronaves, tanto para aviões quanto helicópteros, também será um efeito das recentes mudanças operacionais.
Embora a Líder Aviação tenha planos de investimento em customização e novos hangares, a compra de novas aeronaves está descartada para este ano devido à cautela frente ao cenário econômico.
A CEO comentou sobre a politica tarifária de Donald Trump e seu possível impacto nos negócios, além de acompanhar avanços no setor de eVTOL, mas sem investimento imediato nesse nicho.
A meta para 2025 é um crescimento de 17% em Ebitda e de 22% em faturamento bruto, conforme relatado pelo CFO Ronaldo Ribeiro Silva. O lucro operacional atual é de R$ 95 milhões e o índice de endividamento caiu para 1,0x.
Contudo, o resultado líquido foi negativo em R$ 80 milhões, impactado pela desvalorização do real.