Mercado de arte registra mais vendas, apesar de queda nos valores
Mercado global de arte enfrenta segundo ano de queda, embora transações tenham aumentado. Brasil se destaca com otimismo e previsões de crescimento nas vendas para 2025.
Mercado de Arte em 2024: O setor global movimentou US$ 57,5 bilhões, queda de 12% em relação a 2023, com 40,5 milhões de transações (aumento de 3%).
Relatório Art Market Report 2025, da Art Basel e UBS, divulgado em 8 de abril de 2025, aponta que a queda é a 3ª maior em 15 anos.
- China: maior redução regional, -31%, totalizando US$ 8,4 bilhões.
- Estados Unidos: -9%, mantendo liderança com US$ 24,8 bilhões (43% do mercado).
- Reino Unido: recuperação para 2ª posição, -5%, US$ 10,4 bilhões.
- França: -10%, US$ 4,2 bilhões.
Tendências: O setor de arte contemporânea foi o mais afetado, com -36% em leilões (US$ 1,4 bilhão). Compradores estão priorizando obras que realmente gostam.
Aspectos positivos incluem:
- Crescimento de 7% em obras abaixo de US$ 5 mil.
- Aumento de 3% nas vendas de artistas mulheres (42% do total nas galerias).
Brasil: Otimismo entre negociantes, com 80% prevendo aumento nas vendas para 2025. Destaques incluem:
- Curadoria da Bienal de Veneza por Adriano Pedrosa.
- Leão de Ouro na Bienal de Arquitetura de Veneza.
Colecionadores brasileiros destinam 15% de seu patrimônio para arte, liderando aquisições com 15 obras por colecionador, enquanto a média global é de 11 peças.
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