Mercado de arte cai ao menor volume desde 2020, mas brasileiros mantêm otimismo
O mercado de arte global enfrenta um desafio com a queda no volume de vendas, mas o aumento de novos compradores traz esperança para o futuro. Negociantes brasileiros se destacam como otimistas, prevendo um futuro promissor para suas vendas.
Mercado de Arte em Queda, Mas Brasileiros Otimistas
O mercado de obras de arte enfrenta desafios econômicos, refletidos em uma queda de 12% no volume negociado em 2023, totalizando US$ 57,5 bilhões. Apesar disso, as transações aumentaram em 3%, alcançando 40,5 milhões de vendas.
Valeria Milani, do UBS, acredita que esse cenário pode indicar uma renovação do mercado, com 44% de novos compradores responsáveis por 38%% das vendas.
Negociantes brasileiros estão entre os mais otimistas, com 80% prevendo aumento nas vendas em 2025, impulsionados pelo destaque do Brasil em eventos internacionais como a Bienal de Veneza.
Colecionadores brasileiros de alta renda destinaram 15% de seu patrimônio a investimentos em arte no ano passado, indicando um mercado local forte e bem informado, que beneficia galerias menores.
Em 2024, 40% dos colecionadores relataram motivações pessoais para adquirir arte, enquanto 85% consideram a arte um investimento seguro.
Os Estados Unidos continuam sendo o maior mercado de arte global, com 43% do total, mas também sofreram queda de 9% em vendas. O Reino Unido recuperou a posição de segundo maior, enquanto a China caiu para a terceira posição, com uma queda de 31%.