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Mercado corta projeções para petróleo: quais são as melhores ações para esse cenário?

Guerra comercial entre EUA e China pressiona preços do petróleo para baixo, impactando diretamente as petroleiras brasileiras. Analistas do JPMorgan e Bradesco BBI ajustam previsões e apontam oportunidades seletivas no setor.

A guerra comercial entre os Estados Unidos e a China intensificou-se, pressionando os preços do petróleo desde 2 de abril, resultando em vendas negativas para as petroleiras brasileiras.

O petróleo WTI e Brent estão sendo negociados abaixo de US$ 70. Mesmo com sinais de progresso nas negociações, a commodity continua em queda. A Opep+ sugeriu aumento na produção de petróleo devido à demanda global mais fraca.

O JPMorgan prevê queda contínua nos preços do petróleo, com média de US$ 66 por barril em 2025 e US$ 58 em 2026. Os preços-alvo das empresas de óleo e gás foram reduzidos entre 1,5% e 16,7%.

Na avaliação do banco, isso cria oportunidades seletivas, especialmente para produtores de baixo custo, destacando Petrobras (PETR4) e PRIO (PRIO3) com recomendações de compra.

Com a commodity em queda, empresas como Ecopetrol e Repsol Sinopec se destacam por sua resiliência, mas as argentinas enfrentam dificuldades.

O Bradesco BBI prefere empresas brasileiras de ciclo longo, como Petrobras e PRIO, devido ao robusto fluxo de caixa e removeu previsões de pagamento extraordinário de dividendos para a Petrobras.

As escolhas do BBI incluem Vibra (VBBR3), PRIO e Petrobras. O banco ajustou suas estimativas para o petróleo Brent para US$ 67, US$ 64 e US$ 65 nos próximos anos.

A Nord destaca a pressão sobre os preços do petróleo devido à Opep+ e incertezas de demanda. A PRIO é vista como sólida, projetando aumentar sua produção para 170 mil barris por dia até 2025.

A PRIO3 está sendo negociada a múltiplos atrativos, configurando uma boa oportunidade para investidores a longo prazo.

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