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Mercadante sai em defesa de Haddad, diz que Brasil já teve IOF mais alto e cobra redução da Selic

Mercadante destaca que a elevação do IOF encarece o crédito e pede redução na taxa Selic para estimular o financiamento. O presidente do BNDES também defende novas formas de arrecadação e anuncia aumento na previsão de financiamentos para a Nova Indústria Brasil.

A elevação das alíquotas do IOF, anunciada pela equipe econômica na semana passada, tornará o crédito mais caro e terá efeitos restritivos, segundo o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

Mercadante ressaltou a necessidade de uma queda na taxa Selic (atualmente em 14,75% ao ano), que está em ciclo de alta desde setembro. O presidente do BNDES afirmou:

  • “O IOF dificulta o crédito. Mas a Selic gera dívida, e o IOF gera arrecadação”;
  • Citou que alíquotas do IOF já foram mais altas em administrações anteriores;
  • Defendeu o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ressaltando a importância do arcabouço fiscal.
  • Afirmou que é possível buscar novas formas de arrecadação, como aumentar impostos sobre jogos de azar.

Menciona o crescimento do BNDES em meio à alta da Selic, destacando que:

  • A taxa Selic é “completamente fora da curva”;
  • Medida do IOF é restritiva e é possível reduzir a Selic de forma gradual.

Durante o evento, o BNDES anunciou a ampliação da previsão de financiamentos para a Nova Indústria Brasil (NIB), aumentando a projeção de R$ 259 bilhões para R$ 300 bilhões até 2026. Até agora, o banco já liberou R$ 205 bilhões deste total.

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