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Mensagens sugerem que Mauro Cid mentiu ao STF

Tenente-coronel é acusado de mentir ao STF sobre uso de redes sociais durante delação premiada. Se confirmadas as alegações, Cid poderá enfrentar graves consequências legais e a anulação de seu acordo de colaboração.

Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, pode ter mentido ao STF durante interrogatório em 9 de junho de 2025, segundo a Veja.

Se confirmado, Cid teria violado ordens do ministro Alexandre de Moraes ao usar redes sociais durante sua delação premiada.

No depoimento, Cid negou o uso de redes sociais, mas prints mostram atividade no perfil @gabrielar702, onde discutia o inquérito e apresentava versões diferentes das oficialmente fornecidas à Polícia Federal.

Ao ser questionado, Cid hesitou sobre o perfil e, segundo o advogado de Bolsonaro, Celso Vilardi, ele apresentou "contradições" e mentiu.

Os diálogos ocorreram entre janeiro e março de 2024, cinco meses após a delação, onde Cid criticava investigadores e expressava descrença em sua absolvição.

Cid comentou: “Acho que já perdemos… Os Cel PM vão pegar 30 anos…”, mostrando que fazia “jogo duplo” ao fornecer informações à PF enquanto contava outra versão a aliados.

O descumprimento das regras pode anular sua delação e, sem ela, Cid pode enfrentar até 40 anos de prisão, assim como outros réus. A mentira no STF pode também resultar em crime.

A defesa de Bolsonaro já pediu a anulação da colaboração de Cid, alegando que o acordo tem “mentiras, omissões e contradições”.

Além disso, Cid afirmou que Bolsonaro editou a “minuta do golpe” e que um general afirmou que “cumpriria o golpe” se assinado.

Para mais detalhes, assista ao vídeo com 3h50min de duração sobre o caso.

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