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Menor variedade, preços mais altos: como as tarifas de Trump já prejudicam o Natal nos EUA

Incertezas nas tarifas comerciais de Donald Trump impactam o planejamento do Natal nos EUA, com varejistas enfrentando dificuldades para definir estoques e preços. Os consumidores podem se deparar com uma seleção limitada de produtos e aumento nos preços durante a temporada de festas.

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Com o verão nos EUA, as empresas de varejo se preparam para o Natal, que está a menos de 22 semanas. Porém, as políticas comerciais de Trump complicam os planos para as festas.

A Balsam Hill, que vende árvores e decorações, prevê catálogos de Natal reduzidos devido às tarifas instáveis. O CEO, Mac Harman, mencionou a incerteza nas encomendas e escolha de itens.

Varejistas geralmente planejam o Natal em janeiro e finalizam pedidos até junho, mas a instabilidade tarifária afeta o processo. A consequência? Lojas podem não ter os presentes desejados pelos consumidores.

A indústria de brinquedos, que importa 80% de seus produtos da China, enfrenta atrasos. As tarifas de até 145% implementadas por Trump travaram a produção, e uma nova rodada de tarifas está prevista para agosto.

Dean Smith, proprietário de lojas de brinquedos, disse ter eliminado metade dos produtos esperados e buscado alternativas para preços.

Hilary Key, da loja The Toy Chest, desistiu de testar novos itens temendo custos elevados. Vários fornecedores enviaram avisos de aumento de preços, com alguns chegando a 20%.

Varejistas podem precisar lidar com as mudanças imprevisíveis das tarifas, que tiveram novos reajustes no Brasil e na UE, com efeitos a partir de 1º de agosto.

O Porto de Los Angeles registrou um aumento significativo de movimentação, com empresas antecipando embarques para o fim de ano. As importações seguem altas, mas a expectativa é de estoques mais baixos e preços mais altos para os consumidores.

Smith e sua sócia anteciparam pedidos, mas temem ter que repor estoques a preços elevados. Harman expressou a frustração de ter uma seleção limitada de produtos para os consumidores. “Não teremos muitos itens que desejamos. Essa não é a posição em que gostaríamos de estar,” concluiu Harman.

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