MEMÓRIA. O Papa da humildade e da compaixão
A morte do Papa Francisco aos 88 anos encerra um papado que se destacou por sua acolhida e busca por esperança em tempos de crise. Reconhecido por sua abordagem pastoral e práticas de gestão inovadoras, seu legado terá impacto duradouro na Igreja Católica.
Papa Francisco falece aos 88 anos, encerrando um papado marcado por imagens de acolhimento e por sua luta contra abusos na Igreja. Famoso pelo “Urbi et Orbi” realizado em 2020, diante de uma Praça de São Pedro vazia, ele trouxe esperança a bilhões durante a pandemia.
Francisco foi o primeiro papa das Américas e do Hemisfério Sul, inovando através de uma gestão moderna das finanças do Vaticano e acolhendo antes de julgar. Sua abordagem teológica, inspirada pela tradição jesuíta, buscou um diálogo com as questões contemporâneas.
Ele não alterou a ortodoxia católica em assuntos como casamento homossexual e aborto, mas promoveu uma reinvenção da fé. Enfrentou desafios políticos, especialmente na Argentina, onde suas ações eram vistas de diferentes ângulos pela sociedade, principalmente durante a era Kirchner.
Ao longo do seu pontificado, publicou quatro encíclicas abordando temas como o clima, amor na família e fraternidade universal, promovendo uma Igreja que acolhe sem medo. Ele dialogou com outras religiões e defendeu que a santidade não é sinônimo de perfeição.
Com sua morte, o mundo diz adeus a um líder que mostrou que é possível ser católico sem medo do futuro, deixando um legado importante para o próximo papa e a Igreja Católica.