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Melhorou, pero no mucho! Classe média argentina ainda paga preço alto no ajuste de Milei

A Argentina enfrenta uma drástica mudança econômica, tornando-se um dos países mais caros da região, enquanto cidadãos de outras nações buscam alternativas mais acessíveis. Apesar da popularidade do presidente Javier Milei e de sinais de recuperação econômica, a alta nos custos de vida pressiona as classes médias a cortarem gastos.

Em 2023, a Argentina passou a ser um dos países mais caros da América do Sul, após um período em que atraiu turistas devido a preços baixos. O presidente Javier Milei mantém alta popularidade, com melhorias econômicas e queda na inflação, mas o custo de vida sobe, afetando principalmente a classe média.

Dados mostram que 76% dos argentinos reduziram visitas a bares e restaurantes. O ex-presidente Alberto Fernández deixou um legado de preços elevados, com os argentinos gastando até três vezes mais do que antes.

Por exemplo, um carrinho de supermercado agora custa US$ 557, superado apenas pelo Uruguai. Os serviços públicos e planos de saúde também enfrentam aumentos significativos.

  • Um capuccino em Buenos Aires: US$ 4 a US$ 6.
  • Aluguel de apartamento em bairros como Palermo: US$ 800 a US$ 1.200.
  • Mensalidade em universidades particulares: US$ 300 a US$ 600.

Ainda assim, Milei é visto como um presidente popular, com cerca de 40% a 48% de aprovação, devido à sua política de combate à inflação. O consumo, embora ainda afetado, começa a mostrar sinais de recuperação, enquanto as vendas em farmácias subiram 13% em comparação ao ano anterior.

As eleições legislativas de 26 de outubro podem consolidar a posição de Milei e impactar a situação econômica do país.

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