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Medidas fiscais não mexem com o dia a dia da população, diz Haddad

Haddad argumenta que as novas medidas fiscais não afetam a população em geral, mas sim os mais ricos que se beneficiam de isenções. Ele discute os impactos de tributos em setores como apostas e mercado financeiro após reunião com o presidente Lula.

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou, em entrevista nesta 3ª feira (10.jun.2025), que as novas medidas fiscais de aumento de impostos visam os “moradores de cobertura”, ou seja, os mais ricos, e não impactam o cotidiano da população.

Haddad defendeu que as medidas são estruturais e justas. Ele se pronunciou após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio da Alvorada.

As novas propostas incluem:

  • Aumento do IOF para 3,95%, com uma diminuição de incidência de 80%.
  • Taxa de 5% para aportes acima de R$ 50.000 na VGBL.
  • Impostos sobre renda fixa deixam de ser isentos, com taxa de 5%.
  • Aumento de JCP de 15% para 20%.
  • CSLL para instituições financeiras cortará a porcentagem mais baixa, estabelecendo 15% como piso.
  • Taxação das bets aumentará de 12% para 18%.

Haddad mencionou que a Fazenda vislumbra uma perda de R$ 2,8 bilhões para o setor de apostas com a nova tributação e que haverá um corte linear de 10% em benefícios fiscais. Ele destacou a renúncia fiscal de R$ 800 bilhões por ano.

Isenções como a da Zona Franca de Manaus e do Simples Nacional permanecerão.

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