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Medidas fiscais, falas de dirigentes do Fed e corte de juros na China estão no foco do mercado

Investidores no Brasil ficam atentos a medidas fiscais enquanto nos EUA falas dos dirigentes do Fed pautam expectativas sobre cortes de juros. Na China, cortes significativos na taxa de juros visam estimular a economia amid as tensões comerciais.

Agenda fraca no Brasil e no exterior nesta terça-feira (20).

No Brasil, os investidores estão atentos às medidas fiscais propostas pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Ele confirmou que as medidas para atingir a meta de resultado primário foram apresentadas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Mais reuniões ocorrerão ao longo da semana antes da apresentação oficial.

O relatório bimestral de despesas e receitas será divulgado na quinta-feira (22). Hoje, Haddad se reunirá com o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, às 14h, mas o tema da reunião não foi revelado.

No exterior, a agenda é igualmente fraca. Nos EUA, as falas de sete dirigentes do Federal Reserve (Fed) são destaque, com investidores buscando sinais sobre possíveis cortes de juros. A trégua tarifária entre EUA e China trouxe alívio temporário, mas a cautela persiste.

  • 10h (BRT): Tom Barkin (Fed Richmond) - evento
  • 10h (BRT): Raphael Bostic (Fed Atlanta) - abertura de evento
  • 10h30 (BRT): Susan Collins (Fed Boston) - discurso
  • 14h (BRT): Alberto Musalem (Fed Saint Louis) - evento
  • 18h (BRT): Adriana Kugler (Fed) - evento virtual
  • 20h (BRT): Mary Daly (Fed São Francisco) - discurso
  • 20h (BRT): Beth Hammack (Fed Cleveland) - evento

Além disso, a XP Investimentos divulgará seus resultados em Nova York após o fechamento do mercado.

Na China, o Banco do Povo cortou os juros para mínimas históricas: de 3,1% para 3% para um ano e de 3,6% para 3,5% para cinco anos. Essa é a primeira redução desde outubro, visando estimular a economia diante das tensões tarifárias com os EUA. As bolsas asiáticas avançaram após o corte.

Analistas do bank Citi afirmam que a economia chinesa se manteve firme em abril, sugerindo uma recuperação do antigo modelo de crescimento impulsionado pelas exportações.

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