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Medidas do governo, como novo consignado, não atrapalham controle da inflação, diz Haddad

Haddad defende novo crédito consignado como alternativa para evitar superendividamento. O ministro acredita que reformas são necessárias para alcançar juros mais baixos e controlar a inflação.

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que medidas do governo federal, como o novo modelo de crédito consignado, não atrapalham o Banco Central no controle da inflação.

Em entrevista à Rádio Bandnews FM, Haddad destacou a importância de tomar decisões rápidas. Citou o exemplo de uma família que paga juros de 5% por empréstimos e alertou: "Se você não oferecer alternativa agora, ela vai se tornar superendividada."

O ministro informou que os bancos públicos estão oferecendo empréstimos no novo consignado a juros de aproximadamente 2,5% ao mês, promovendo uma plataforma com alta concorrência que pode reduzir os juros.

Haddad mencionou que a situação ideal seria atingir "patamares de juros civilizados", o que requer reformas, como novos marcos legais de seguros e garantias.

Sobre o IPCA acumulado em 12 meses até março (5,48%), ele disse que a supersafra e a queda dos preços das commodities devem ajudar a reduzir a inflação ao longo do ano.

A meta de inflação para 2025 é 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual.

Conteúdo publicado originalmente no Valor PRO, serviço de informação em tempo real do Valor Econômico.

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